sábado, 30 de setembro de 2006

E o tal coração de tanto bater, bateu as botas:
como um zumbi faz o percurso quarto-cozinha-banheiro dia após dia.

sábado, 23 de setembro de 2006

Os coletivos de arte




(só pra não esquecer de falar depois. ) Posted by Picasa

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Poema não morre eletrocutado

Poeminha Pequenino
Que mal dá pra ver nas linhas
é que nem um passarinho:
Pardal, soneto, rolinha...

Vai pendendo sobre os fios
balançando as perninhas
pula, pia, dá piruetas:
Gaivota ou Andorinha

Quando chega o fim da tarde
ou então o fim das linhas
abrem as asas e voam longe:
Beija-flor, Hai Kai, Pombinha...

E então chega a noite
Fico só eu e a folha limpinha
e essas aves que não avoam:
Capote, Prosa, Galinha...








Para Pedro Yori

domingo, 10 de setembro de 2006

conhecidência

conhecido
por
incidência
de
conhecido








Bruno Raukai Reis
enquanto os outros continuam acontecendo...

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

O triste fim de Policarpo Quaresma

O tempo passa
O tempo vôa
E a poupança Bamerindos continua numa boa











*que me Bruno e Ary me permitam também fazer Hai Kais. :)

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Um silêncio
(entre um acorde e outro)
Um silêncio
(entre uma palavra e outra)

Um silêncio

Entre um pingo e o pingar do outro
Entre um batimento e outro do peito
Entre uma interrogação e um ponto final

Um silêncio que nunca se escuta. Breve.
(o silêncio que se desconhece)
Mas existe, e não é só ausência.


Um silêncio
(um minuto de silêncio - entre um fim e outro findar)

Um silêncio pequeno, que cabe só no pequeno estreitamento do meu peito.
(e ainda assim transborda a tal infinidade)




Um silêncio.





Silencio...