sexta-feira, 22 de julho de 2005

Hoje

O dia está assim, tão estranho que parece normal: O sol, o barulho da panela no fogo, a vizinha cantando desafinado, o zumbido da CPU (os zumbidos da CPI) e uma solidão que entrou rasgando as paredes do meu quarto e puxando o cobertor logo cedo. Ela me incomoda, sim. Mas do que o cigarro que o outro fuma, ou do que o tédio e a obrigação.

Então vamos lá, descobrir os sonhos alheios?

Porque todos amam para sempre até mais tarde e isso me faz querer amar para sempre até daqui a pouco. Mas nem a falta de sorte do amar é válida.


No fim das contas, no fim dos contos... Pra mim nunca é um "felizes para sempre".

Um comentário:

bruno reis disse...

n dá pra ser feliz para sempre, pq o sempre nunca chega... talvez ser feliz pro agora baste a muita gente, mas eu quero ser feliz, pelo menos, até o amanhã!