Fortaleza, 2 de Setembro de 2007.
L.,
Quanto tempo faz? Tanto e tão pouco, (E entre nós ainda se estende um antigo silêncio. Muito antes de nós). É como se dedilhássemos no ar ideias ancestrais, que se misturam e se perdem nas voltas do tempo. quais as minhas? Quais as suas?
Ao mesmo tempo que me perco em ti, te estranho como estranho a todos. Te estanho como se em estranhasse: Em atos simples do "desconhecer". (Não reconheço minha própria letra. Mas minhas mãos são irmãs das tuas).
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Nesses apócrifos colocarei trechos ou cartas inteiras não enviadas. Ou ainda textos não concluídos ou que mereciam a fogueira.
Qualquer Deja Vu é mera vontade do 'ter sido'.
artífice
Há 2 anos
2 comentários:
minhas mãos irmãs das tuas ...
lara, larinha, cê já leu o blog da rita apoena?
oh: http://ritaapoena.zip.net/entrevistas
se já leu, nem liga. :)
ela escreve bonito como tu.
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